A matemática da vida não é simples,cada soma é também uma subtração...
Quando somamos mais um ano àqueles que já vivemos, subtraímos um ano daqueles que nos restam para viver...
Esperamos demais para fazer o que precisa ser feito, num mundo que só nos dá um dia de cada vez, sem garantia do amanhã...
Enquanto lamentamos que a vida é curta,
Agimos como se tivéssemos à nossa disposição um stock inesgotável de tempo...
Esperamos demais para dizer as palavras do perdão que devem ser ditas, para pôr de lado os rancores que devem ser expulsos, para expressar gratidão, para dar ânimo, e para oferecer consolo...
Esperamos demais para anunciar as preces, para executar as tarefas que estão á espera, para serem cumpridas...
Para demonstrar amor que talvez não seja mais necessário amanhã...
Esperamos demais nos bastidores, quando a vida tem um papel para desempenharmos no palco...
Deus também está á nossa espera para nós pararmos de esperar...
Esperando nós começarmos a fazer agora tudo aquilo para o qual este dia e esta vida nos foram dados...
quinta-feira, 21 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
O Amor quando se quer revelar
O amor, quando se revela,não se sabe revelar...
Sabe bem olhar para ela,mas não lhe sabe falar...
Quem quer dizer o que sente,não sabe o que há-de dizer...
Fala; parece que mente…
Cala; parece esquecer…
Ah, mas se ela adivinhasse,se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse,para saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito; cala...
Quem quer dizer quanto sente,fica sem alma nem fala...
Fica só, inteiramente,mas sem isto puder contar-lhe
O que não tenho coragem de lhe contar,
Já não terei assim, que falar-lhe,
Porque lhe estou a falar…
domingo, 3 de julho de 2011
O grande peso da dor!!!
Ensina-me a dominar a dor!
A outra parte já sei...
Mas a dor, ela persiste
como uma raiz enterrada
que subsiste
mesmo depois de cada galho rompido,
cada folha arrancada...
A dor persiste mesmo após a árvore cortada...
Que humor é este? Palhaço,
e um coração espelho em pedaços...
Não é humor, doce graça:
É a taça da dor que o destino
me põe à mão e diz: Toma!
E ela assoma à minha mente,
a dor do palhaço
que guarda um pequeno traço
do que lhe fora um amor...
Esta é a graça com a qual o destino se ri
de mim, de ti, de todos nós...
Ele apenas ri um riso sem voz
que reververa no coração da gente...
A outra parte já sei...
Mas a dor, ela persiste
como uma raiz enterrada
que subsiste
mesmo depois de cada galho rompido,
cada folha arrancada...
A dor persiste mesmo após a árvore cortada...
Que humor é este? Palhaço,
e um coração espelho em pedaços...
Não é humor, doce graça:
É a taça da dor que o destino
me põe à mão e diz: Toma!
E ela assoma à minha mente,
a dor do palhaço
que guarda um pequeno traço
do que lhe fora um amor...
Esta é a graça com a qual o destino se ri
de mim, de ti, de todos nós...
Ele apenas ri um riso sem voz
que reververa no coração da gente...
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