Nunca se percebe bem por que razão começa, mas começa, e acaba sempre mal só porque acaba. Todos os dias parece estar mesmo a começar porque as coisas vão bem, e o coração anda alto, e todos os dias parece que vai acabar porque as coisas vão mal e o coração anda em baixo.
O primeiro amor dá demasiadas alegrias, mais do que a alma foi concebida para suportar, é por isso que a alegria dói, porque parece que vai acabar de repente, e o primeiro amor dói sempre demais, sempre muito mais do que aguenta e encaixa o peito humano, porque a todo o momento se sente que acabou de acabar de repente. O primeiro amor não deixa de parte um único bocadinho de nós, nenhuma inteligência ou atenção se consegue guardar para observá-lo, fica tudo ocupado. O primeiro amor ocupa tudo, é inobservável, é difícil sequer reflectir sobre ele. O primeiro amor leva tudo e não deixa nada.
Diz-se que não há amor como o primeiro e é verdade. Há amores maiores, amores melhores, amores mais bem pensados e apaixonadamente vividos. Há amores mais duradouros, quase todos, mas não há amor como o primeiro. É o único que estraga o coração e que o deixa estragado...
O primeiro amor é um rompante, uma força com a qual não sabemos lidar, por isso é tão marcante.
ResponderExcluirBeijos.
Oi, Narciso!
ResponderExcluirRespondendo à pergunta que me fez, tenho FB sim :
http://www.facebook.com/profile.php?id=100000175043555#!/profile.php?id=100000175043555
Beijos.
Olá Narciso . Estou de volta aqui á blogosfera . Eu estou bem , e tu como estás ?
ResponderExcluirAinda bem . Fico contente :)
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